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Dependência química: o que é e como tratar

Dependência química: o que é e como tratar

Além disso, o uso de entorpecentes pode ocasionar sequelas cerebrais negativas, dificultando o poder de decisão, o julgamento, a memória e a capacidade de aprender. Envolve profissionais especializados que avaliam o paciente para estabelecer um tratamento de acordo com as suas necessidades. Estes fatores podem estar diretamente ou indiretamente relacionados com a influência de uma dependência.

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

Pelo fato da dependência química ser considerada um transtorno psiquiátrico, ela altera a percepção e capacidade de raciocínio do dependente. Isso acaba por afetar a sua produtividade no trabalho, pode desencadear problemas financeiros, causar brigas com pessoas próximas e até pode levar o dependente a cometer crimes e furtos por conta das drogas. Reconhecida como uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química consiste nas consequências físicas e mentais trazidas pelo abuso de substâncias nocivas ao organismo.

Dependência Química Feminina

Segundo os autores, o fato de o teste ter sido realizado em extinção eliminaria qualquer explicação operante para os resultados encontrados. Já na quarta apresentação do CS+ a resposta do grupo sensibilizado retornou aos níveis de linha de base, equiparando-se às respostas dadas na situação de CS- e à taxa do grupo controle. Esses dados indicam que a ausência do reforçador primário (açúcar) controlou a resposta dos animais (extinção) e, portanto, que as conseqüências são também importantes no “querer” o açúcar. A existência de um grande trauma, como um divórcio, uma perda de emprego, a morte de alguém muito próximo, ou demais contextos geradores de grande estresse, podem ser gatilho para o consumo de drogas. Apesar de não ser possível curar a pessoa, é possível retirar os sintomas e sinais da dependência e traçar uma nova vida longe do vício se tiver um tratamento adequado.

Dependência de cocaína: prejuízos, tratamento e mais

O desejo de intensificar o prazer ao máximo empurra o homem para uma guerra que jamais será vencida. Temos certeza, porém, de que poucas doenças apresentam esse índice de mortalidade. Quando tem vontade de usar a droga, uma pessoa viciada não se importa com o bem-estar do próprio organismo nem com aspectos financeiros, familiares ou sociais.

Entretanto, o consumo repetitivo e a longo prazo dessas substâncias pode causar efeitos bastante nocivos à saúde e a vida do usuário como um todo. Muitos estudos buscam identificar características que predispõe um indivíduo a um maior risco de desenvolver abuso ou dependência. Além disso, fatores individuais e aspectos do beber fazem com que mulheres, jovens e idosos sejam mais vulneráveis aos efeitos das bebidas alcoólicas, o que o colocam em maior risco de desenvolvimento de problemas. A dependência química é definida pela 10ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), da Organização Mundial da Saúde (OMS), como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância. A dependência pode dizer respeito a uma substância psicoativa específica (por exemplo, o fumo, o álcool ou a cocaína), a uma categoria de substâncias psicoativas (por exemplo, substâncias opiáceas) ou a um conjunto mais vasto de substâncias farmacologicamente diferentes. O vício em drogas é considerado um caso de saúde pública, pois grandes são os impactos gerados.

O que causa a dependência de drogas?

O quadro de autonegligência pode inclusive envolver questões psicológicas ou físicas, atingindo não só a aparência, mas também necessidades básicas como a saúde e a higiene pessoal. A necessidade é simplesmente incontrolável, e esse é o momento em que, ainda que se deseje, não se consegue mais parar o uso, o que acaba se tornando um hábito completamente sem controle. É assim que, o que antes era só uma “dosezinha com uns amigos” se torna um consumo constante e abusivo que chamamos dependência.

Quanto mais a pessoa usa uma substância, maior é a chance da fissura ocorrer; isso porque ela já tem conhecimento dos efeitos momentâneos e os antecipa, ocasionando uma compulsão. Por isso, se a sua família está enfrentando um problema de dependência química, procure uma equipe confiável para ajudá-los. Um médico de confiança ou um psicólogo, por exemplo, podem orientar em uma primeira conversa, indicando os primeiros passos. Em poucas palavras, podemos conceituá-la como a dependência que uma pessoa desenvolve em uma substância psicoativa que consegue alterar o seu comportamento. A maioria das drogas pode levar a dependência, levando a pessoa a sofrimento físico e psicológico quando interrompe o consumo. Essa é uma consequência da fissura, pois em função do impulso pelo uso de uma droga, o dependente químico não possui o bom senso para dosar as quantidades a serem usadas.

A questão de por que os indivíduos dependentes continuam consumindo a droga, mesmo quando as conseqüências individuais e sociais são aversivas, também é tratada por Robinson e Berridge (1993, 2001, 2003). Isso explicaria que os sujeitos clínica de recuperação de drogas auto-administrem a droga mesmo em face de conseqüências aversivas. Sob essa perspectiva, dependentes de droga se diferenciam de usuários não dependentes pelo tipo de estratégia de escolha que controla seu comportamento.

O atendimento conta com equipes multiprofissionais compostas por médico psiquiatra, clínico geral, psicólogos, dentre outros. Durante a abstinência, ocorre o chamado “crash”, que é uma espécie de um efeito rebote. Enquanto a pessoa estava sob efeito da droga, ela sentia euforia, mas durante o crash, ela entra em um quadro depressivo que pode levar a pensamentos suicidas.

Outra diferença é que o resultado final da maximização é a obtenção da maior quantidade de reforço possível em um período de tempo, enquanto que o retorno da melhoração, por basear-se em uma regra local, nem sempre é o ótimo. Segundo Herrnstein e Prelec (1992), as pessoas usam o principio de melhoração em muitas das suas decisões do dia a dia, o que traz como conseqüência que elas nem sempre sejam ótimas. Ronaldo Laranjeira – O mecanismo de recompensa cerebral é importante para a preservação da espécie e ninguém é contra o prazer. Ao contrário, deveríamos estimular o surgimento de inúmeras fontes de prazer. A dependência química, entretanto, cria uma ilusão de prazer que acaba perturbando outros mecanismos cerebrais.

Se você se identificou ou conhece alguém que apresenta sinais de dependência, não hesite em conversar com um psicólogo ou psiquiatra de confiança. Alimentação e higiene são frequentemente deixados de lado, não apenas por não serem prioridades, mas também pela falta de acesso em alguns casos, fazendo com que a pessoa esteja mais suscetível a contração de doenças contagiosas. A cocaína age aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial, o que pode trazer problemas cardiovasculares graves ao longo do tempo. Nosso material tem caráter meramente informativo e não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação.

Em resumo, segundo essa teoria a dependência acontece porque os sistemas neurais responsáveis pela saliência dos estímulos são sensibilizados pela administração repetida da droga. Isso causa que o indivíduo sensibilizado, quando exposto à droga, ou a estímulos associados a ela, queira a droga mesmo não gostando dela. Como para Robinson e Berridge (1993, 2001, 2003) o “gostar” está associado a processos cognitivos, e esses processos não são sensibilizados, então o “querer” a droga pode ser irracional. Assim, a fissura pela droga, que é igualada ao “querer”, seria um processo que aconteceria mesmo quando o sujeito não gosta mais da droga.

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